domingo, 29 de julho de 2012

COISAS DO TEMPO


NO MEU PASSADO QUE NEM LEMBRO MAIS,

OU FAÇO QUESTÃO DE NÃO LEMBRAR,

QUANTAS COISAS, QUANTOS VÃO MOMENTOS

NA TRISTE HISTÓRIA DE UM HOMEM,

QUE DE TANTO SONHAR SE PERDEU NOS TEMPOS;

AS NUVENS PESADAS TROUXERAM GRANDES E FORTES CHUVAS,

COMO A VIDA TROUXE MUITAS DUVIDAS E DORES;

COISAS SEM SENTIDO, MAS QUE NO FUNDO REFLETIAM,

NO ARCO-IRIS DA ILUSÃO, AS MAIS LINDAS CORES...

NO MEU PRESENTE QUE JÁ NEM VIVO,

QUANTOS GRANDES SONHOS, QUANTAS GRANDES BESTEIRAS;

QUASE QUE IMÓVEL, MAS AINDA SENTINDO NO FUNDO,

UM CORAÇÃO TÃO FRIO, TÃO FRIO COMO GELEIRAS;

E O CÉU QUE ERA UM LINDO MANTO ESTRELADO,

COMO QUE MÁGICA, VIROU-SE EM NADA,

REFLETINDO MIL ROSTOS SEM FEIÇÕES EXATAS,

TALVES ENTRE CENTENAS DELES, O ROSTO DA MULHER AMADA...

NO MEU FUTURO QUE JÁ NÃO ME PERTENCE,

QUE NÃO PASSA DE UM GRANDE QUARTO ESCURO,

TALVEZ HAJA MUITO VINHO PRA ESPANTAR A DOR;

NAS NOITES, QUEM SABE MEUS LONGOS SONHOS,

TRAGAM DE VOLTA UM GRANDE AMOR;

COMO QUANDO O VENTO MODELA O DESERTO,

E AS FLORES DOCES PERFUMAM O AR,

MINHA VIDA HÁ DE ABRAÇAR UM GRANDE AMOR,

COMO A PRAIA SOBERANA ABRAÇA O MAR...

( POETA LEANDRUS EM 29/07/2010)

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