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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MOTOQUEIRA SELVAGEM

NAS CONGESTIONADAS RUAS DE UMA CIDADE CAÓTICA
EM NOITES PAULISTANAS DE LUAR ENCOBERTO POR ARRANHA-CÉUS,
EIS QUE SURGE ELA,  A MOTOQUEIRA SELVAGEM
EM SUA MOTO PRETA A PROCURA DE UM POUCO DE EMOÇÃO.
MULHER SELVAGEM, MAS DE BELEZAS INTERMINÁVEIS;
IMPIEDOSA E MÁ, NÃO CRUZEM A SUA FRENTE;
SENSUAL COM SEUS CABELOS BADALADOS PELO VENTO
E SEU CORPO SEXY, UM CONVITE A PURA PERDIÇÃO.
ADRENALINA PURA, VELOCIDADE MÁXIMA NA PISTA,
ELA CRUZA OS SINAIS COM SEU OLHAR FIXO,
UM OLHAR DE FERA, MULHER CAÇADORA;
TODA A NOITE A CAÇA DE ALGO: EMOÇÃO.
A CADA CURVA, UM BEIJO DEIXADO PRA TRAZ,
A CADA METRO PERCORRIDO, UM HOMEM CAÍDO AOS SEUS PÉS;
MULHER PERIGOSA, COM BELEZAS QUE  FAZEM DELIRAR;
GUERREIRA, FRUTO DE UM PASSADO DIFÍCIL,
ELA SEGUE COM SUA AMIGA INSEPARÁVEL,
PELAS RUAS CAÓTICAS DA CIDADE,
ELA E SUA MOTO NEGRA, A CADA NOITE UMA AVENTURA,
A CADA PERCURSO PERCORRIDO, UM POEMA COMPOSTO.
E ASSIM VAI LEVANDO A SUA VIDA NA VELOCIDADE;
VELOCIDADE QUE A TORNA FELIZ, LIVRE DE SEUS PROBLEMAS,
E A TORNA A LINDA E TEMIDA MOTOQUEIRA SELVAGEM;
MULHER PERIGOSA E SENSUAL EM CIMA DE SUA MAQUINA,
MAS QUE ESCONDE UM CORAÇÃO AMÁVEL E SOLITÁRIO,
CORAÇÃO ESSE QUE PRETENDO ROUBAR, SEQUESTRA-LO
E SER SEU FIEL MOTOQUEIRO SELVAGEM...
(POETA LEANDRUS EM 23/09/2011)