DO GRANDE RIO DAS MORTES E SUAS BELEZAS,
RIO DE PERIGOS, MAS DE ENCANTOS E GRANDEZAS
MAS QUE MUITAS VIDAS SE VIU LEVAR.
E FOI NAS BEIRAS DESTE GRANDE E BELO RIO
QUE MUITAS EMOÇÕES E SURPRESAS PUDE VIVER,
ONDE ENTRE VISITAS E PESCARIAS, LOUCURAS PUDE FAZER
QUE EM MUITOS DESENCORAJADOS DARIA CALAFRIOS.
AS SUAS MARGENS JÁ PESQUEI MUITO PIAU,
PEIXE ARISCO, MAS GOSTOSO DE SE PESCAR.
EM SUAS ÁGUAS INSANAMENTE PUDE ME BANHAR
SEM LEMBRAR QUE ALÉM DE BELO, TAMBÉM É FATAL.
ENTRE TANTAS BELEZAS E LOUCURAS QUE VI E FIZ
ALGUMAS AQUI NESTE POEMA VOU RELATAR,
LEMBRANÇAS QUE PRA SEMPRE VOU GUARDAR
DESTE RIO QUE ALÉM DE BELO ME FEZ MUITO FELIZ.
EM CERTA PESCARIA, FOMOS APENAS TRÊS
EU, MEU CUNHADO E UM AMIGO DESTEMIDO,
TÃO DESTEMIDO QUE AO PRIMEIRO SINAL PERIGO
FUGIA RAPIDAMENTE NÃO ADMITINDO DEPOIS O QUE FEZ.
E NESTE DIA PARA NOSSA SORTE APARECEU UMA SUCURI
E NO INTUITO DE PEGARMOS ELA PARA VER
ELE SE EMBRENHOU NO MATO SEM PARAR DE CORRER
GRITANDO SEM CESSAR: EU NÃO VOLTO MAIS AQUI.
EM OUTRA OCASIÃO FOMOS EM QUATRO PESCAR
EU, MEU CUNHADO E DOIS GRANDES AMIGOS
QUE COMO EU ERAM AMANTES DA NATUREZA E DO PERIGO
E A PRIMEIRA COISA QUE VIMOS FOI O NASCER DO SOL CHEGAR.
JÁ NA BEIRA DO RIO TUDO CORRIA BEM
NO VAI E VEM DE UMA PESCARIA,
ASSIM CORRIA TUDO NAQUELE GRANDE DIA
ATÉ QUE UM TEVE UMA INSANA IDEIA, NEM DIGO QUEM.
DA BOLSA ARRANCOU UM LITRO DE CACHAÇA PURA
E DE GOLE EM GOLE NO SOL QUENTE VIROU FOLIA,
COM UM DELES DE TÃO EMBRIAGADO, QUE EU RIA
INVENTA DE PEGAR UM BARCO A REMO, QUE LOUCURA.
E OS QUATRO DENTRO DO BARCO DESGOVERNADO,
UM DELES BATENDO TARRAFA MAS NÃO CONSEGUIA
POIS EM VEZ DA ÁGUA, BATIA NO BARCO E EU RIA
QUATRO BÊBADOS NUM BARCO SEM RUMO NEM LADO.
ATÉ QUE EM CERTO MOMENTO RESOLVI SALTAR
DO BARCO QUE ESTAVA NO MEIO DO RIO
E O DESESPERO TOMOU CONTA QUANDO UM VIU
POIS PENSAVA QUE EU IA MESMO ERA ME AFOGAR.
LOUCURA MINHA AO CAIR NA ÁGUA SEM SABER NADAR
E AO AFUNDAR NA LEMBREI QUE SOU CALANGO DO CERRADO
CHEGANDO AO FUNDO USEI MEU INTELECTO AVANÇADO,
POIS SE CALANGO NÃO NADA, ELE SABE RASTEJAR.
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