Entre uma lua e outra
A solidão persiste a lhe devorar,
Com a tristeza estampada em seu olhar,
E é assim que lhe correm os dias.
A noite gélida teima em não passar
Trazendo lembranças quebradiças
De um tempo que faz tempo passou.
Lágrimas queimam seu rosto
Como lava escorrendo de um vulcão,
E não há nada a ser feito,
A não ser disfarçar a dor no peito,
Que lhe devora noite e dia
E cantar a canção da agonia
Como um doce e triste urutau...
(
Poeta Leandrus em 06/07/2013)
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