sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CANETA BIPOLAR




ENTRE PONTOS E VÍRGULAS,
VERSOS E ESTROFES, FOLHAS EM BRANCO
DESLIZA MINHA CANETA BIPOLAR,
HORAS DESLIZA TRISTE, OUTRAS FELIZ
FALANDO DE AMORES, SAUDADES,
DE BESTEIRAS, TANTAS QUE FIZ
OU DE COISAS TÃO VAGAS,
DE MEUS TEMPOS NA RUA FLOR DE LIS
ONDE CRESCI, CHOREI E SORRI,
BRINQUEI, BRIGUEI E ATÉ QUEBREI O NARIZ.
MINHA CANETA BIPOLAR ANOTA TUDO,
DA SECA NO CERRADO À ÁGUA DO CHAFARIZ,
DAS MINHAS AVENTURAS E DE MEUS MEDOS
ATÉ DE MEUS OLHOS ARDENDO PELO PÓ DE GIZ
NO QUADRO NEGRO ENSINANDO BIOLOGIA,
A TÃO AMADA BIOLOGIA QUE EU QUIS.
HOJE OLHO PARA O CÉU E ME PERGUNTO:
O QUE PODE ME FAZER ESQUECER QUE SOU INFELIZ?
AI LEMBRA-ME DE MINHA CANETA,
A CANETA BIPOLAR QUE ME FAZ FELIZ...
(POETA LEANDRUS EM 11/06/2011)


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