PAPÉIS BRANCOS SOBRE A MESA
A ESPERA DE PALAVRAS GRITANTES
SUFOCADAS POR UM VAZIO DE IDEIAS
ESPERANDO O ENSEJO DE EMERGIREM
EM BOLHAS FILOSÓFICAS DE SABÃO
QUE AO BRILHO DO SOL
QUE PENETRA PELA JANELA
ENTREABERTA
RECRIAM A FEIÇÃO DE UM ARCO-ÍRIS
E QUE EM FRAÇÕES DE SEGUNDOS
ESTOURAM SEM RASTRO DEIXAR.
FOLHAS VIRGENS ESPERANDO
PALAVRAS,
FRASES QUE SE TORNAM POEMAS,
POEMAS INEFÁVEIS AOS OLHOS DE
QUEM VÊ
SAÍDOS DAS MÃOS DE UM JOVEM POETA
QUE NA ÂNSIA DE SEU GÁUDIO
TORNA-SE ÀS VEZES UM FANFARÃO,
POR VEZES UM NOBRE ESTRÊNUO
E POR INTUITO, TAL VEZ INSTINTO
DE CRIAR SUA GRANDE OBRA,
AS IDÉIAS LHE FOGEM DE VEZ,
SOMEM COMO QUE DO NADA
COMO AS FILOSÓFICAS BOLHAS DE
SABÃO...
(LEANDRO SCHEFFLER EM 11/02/2009)
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