OU FAÇO QUESTÃO DE NÃO LEMBRAR,
QUANTAS COISAS, QUANTOS VÃO MOMENTOS
NA TRISTE HISTÓRIA DE UM HOMEM,
QUE DE TANTO SONHAR SE PERDEU NOS TEMPOS;
AS NUVENS PESADAS TROUXERAM GRANDES E FORTES CHUVAS,
COMO A VIDA TROUXE MUITAS DUVIDAS E DORES;
COISAS SEM SENTIDO, MAS QUE NO FUNDO REFLETIAM,
NO ARCO-IRIS DA ILUSÃO, AS MAIS LINDAS CORES...
NO MEU PRESENTE QUE JÁ NEM VIVO,
QUANTOS GRANDES SONHOS, QUANTAS GRANDES BESTEIRAS;
QUASE QUE IMÓVEL, MAS AINDA SENTINDO NO FUNDO,
UM CORAÇÃO TÃO FRIO, TÃO FRIO COMO GELEIRAS;
E O CÉU QUE ERA UM LINDO MANTO ESTRELADO,
COMO QUE MÁGICA, VIROU-SE EM NADA,
REFLETINDO MIL ROSTOS SEM FEIÇÕES EXATAS,
TALVES ENTRE CENTENAS DELES, O ROSTO DA MULHER AMADA...
NO MEU FUTURO QUE JÁ NÃO ME PERTENCE,
QUE NÃO PASSA DE UM GRANDE QUARTO ESCURO,
TALVEZ HAJA MUITO VINHO PRA ESPANTAR A DOR;
NAS NOITES, QUEM SABE MEUS LONGOS SONHOS,
TRAGAM DE VOLTA UM GRANDE AMOR;
COMO QUANDO O VENTO MODELA O DESERTO,
E AS FLORES DOCES PERFUMAM O AR,
MINHA VIDA HÁ DE ABRAÇAR UM GRANDE AMOR,
COMO A PRAIA SOBERANA ABRAÇA O MAR...
( POETA LEANDRUS EM 29/07/2010)
( POETA LEANDRUS EM 29/07/2010)
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