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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CERRADO


Não trocaria eu o meu cerrado
Por lugar nenhum no mundo,
Foi aqui que cresci, torto,
Como os troncos de suas árvores
Retorcidos pelo solo e clima
As vezes árido, as vezes ameno.
Quantas belezas esconde meu cerrado;
Orquídeas silvestres, ervas e chás;
Animais e pássaros de raros encantos
Que não há como não se deslumbrar.
Na seca, parece morto, sem vida,
Mas nas primeiras gotas de chuva,
Como uma fénix renasce das cinzas,
Cinzas essas, fruto de queimadas insanas
Que o homem tolo teima em produzir.
Mas o cerrado se mostra mais forte,
Renascendo mais imponente, mais verde
Mostrando ao homem que suas belezas
São mais fortes que a insanidade humana.
Foi aqui que cresci, meu lugar amado
Não posso te abandonar nunca
Pois já sou um calango do cerrado...
(POETA LEANDRUS EM 07/09/2012)

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